terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Pompeia...

No final da manhã, saímos em direção a Pompeia (20 km de Sorrento). Pegamos a S145 e seguimos as indicações para as escavações (Sítio Arqueológico). Ao chegarmos à bilheteria, para nossa grata surpresa descobrimos que iniciara a semana cultural na Itália,com todas as atrações turísticas gratuitas (Começamos economizando 20 euros). Teríamos cerca de cinco horas para visitar as ruínas. O almoço seria um lanchinho, caminhando. O tempo era precioso e tínhamos muito que explorar.
Como o tempo era curto, entramos nas ruínas com roteiro preestabelecido (guias de turismo e mapas são fornecidos gratuitamente na Informação Turística, na entrada). Sinalizamos no mapa o que não poderíamos deixar de ver - as Termas de Estabia, o Foro triangular, o Teatro Grande, o Templo Dórico, a Porta dos Fugitivos, o Arcos de Honor, a Porta Marina e a Muralha, o Templo de Vênus, o Templo de Apolo e a Basílica . Estávamos dispostos a andar, andar e andar.
Pompeia foi uma antiga cidade do Império Romano situada a 22 km da moderna Nápoles, no território do atual município de Pompéia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio, no ano 79 depois de Cristo. A erupção do vulcão provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade e a manteve oculta por 1600 anos, antes de ser reencontrada por acaso. Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas exatamente na posicão em que estavam,quando foram atingidas pela erupção. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico.

Caminhar por esse sítio arqueológico desperta uma sensação de angústia e desespero, quando imaginamos as cinzas ardentes, aderindo aos corpos das vítimas, pegas de surpresa.


Pompeia era uma cidade bem fortificada por suas muralhas. O acesso a ela se fazia por 8 portas ( todas de construção osca, exceto a Porta de Herculanum, de construção romana), a contar da extremidade norte, em sentido horário:
A Porta Marina era ampla, com passagem para pedestres, separada da dos veículos. É a porta de construção mais recente da cidade, batida na técnica denominada "opus incertum" ou "opus cimenticium", uma mistura de pedras e cimento. Pela Porta Marina, construída em arco abobadado, entrava-se na cidade descendo uma rua onde havia o Templo de Vênus e, mais além, o Templo de Apolo, cercado de uma colunata e um bosque de loureiros. Atingia-se, assim, a parte sul do Fórum, bem próximo à Basílica e à Prefeitura.

Ao sul, encontravam-se lojas e padarias, o Fórum Triangular, bem próximo ao Teatro e ao Odeon, e ao templo de Ísis. As casas construídas nessa parte da cidade, gozavam de uma bela visão panorâmica de Pompeia, tendo ao fundo o Vesúvio. Este, distante cerca de 8 quilômetros da cidade e com 1.200 metros de altura.

Continuamos a explorar o lugar, agora em direção à região norte de Pompeia onde estavam as mansões mais ricas: a casa dos Vettii, a de Salústio, a do Poeta Trágico, a do Fauno, a dos Amores Dourados, a Casa da Fonte Maior e Menor, a de Cecílio Jocundus, dentre várias outras. A casa do Poeta Trágico é famosa por seus mosaicos e o grafite na entrada - Cave Canem ( cuidado com o cão).

O Sítio Arqueológico de Pompeia encerrava suas portas às 19h – ficamos até o último minuto. Saímos de lá em direção ao centro e descobrimos uma cidadezinha bastante acolhedora, com sua grande Catedral na Praça.

na mãnha seguinte visitaríamos Herculano (Ercolano)...

4 comentários:

  1. Vera,
    Que viagem incrível!! Vocês rodaram bem pela Itália!! Pompéia tem uma história forte e impactante. Deve ser um lugar interessantíssimo, não é mesmo??
    Claudia

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  2. Também passei por pompeia e e Nápoles, adorei fotos fantasticas, da uma passadinha no meu blog o link e: http://carimbonopassaporte-luffi.blogspot.com/

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  3. Pô que triste, as pessoas querendo se salvar nos porooes de suas casas, so que foram petrificadas que triste serioo

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  4. e bem interessante e boa dica para quem gosta de buscar conhecimentos

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