quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Ilha de Capri

Capri é uma ilha montanhosa, com poucas praias e um mar azul belíssimo. No centro do vilarejo fica a Piazza Umberto I. As ruas ao redor oferecem cafés, lojas de suvenires e butiques caras.

Caminhamos pela ilha, por trilhas pavimentadas com subidas e descidas, o dia todo. Andamos muito, mas muito mesmo. Começamos pela Via Madre Serafina: o objetivo era encontrar o Belvedere de Cannone. As ruazinhas estreitas enganam, acredito que fizemos um trajeto mais longo do que o habitual, o que não foi nada difícil, pois, em cada canto, deparávamos com “pedaços” encantadores da ilha. A vista do belvedere era magnífica, os tons de azul do mar, que podia se ver dali, era um presente da natureza. De cima descortina-se toda a encosta. De lá saímos em busca de outro belvedere, o de Tragada, com vista para os faraglioni, duas grandes rochas que saem do mar e são marcas registradas de Capri .




Na hora do almoço passamos por um mercado, compramos pães, queijos e cerveja e seguimos em direção ao Arco Naturale, um gigantesco arco natural cavado na rocha pela erosão. Paramos no caminho, fizemos nosso piquenique e decidimos entre conhecer a Gruta Azul ou continuar a explorar a ilha. Como passava do meio dia e havíamos lido que esse era o melhor horário para fazer o passeio de barco até a gruta e o tempo de que precisaríamos para o passeio não nos permitiria mais nada, decidimos continuar a explorar Capri. Decisão acertada.


Fomos conhecer a Villa Jovis, uma subida de 45 minutos até o topo do Monte Tibério, onde se encontram as ruínas de uma residência de Tibério. O imperador romano construiu doze casas em Capri e acabou vivendo na ilha, de onde governou Roma, a distância.
O lugar em si não causou tanto impacto, talvez por já termos visitado tantas ruínas na Grécia, mas o que foi muito compensador foram as pessoas que encontrávamos pelo caminho. É uma trilha com grau de dificuldade alta e deparamos com pessoas também com alguma dificuldade física, e idosos, com muita vontade chegar até o fim. Exemplos de determinação. No meio do caminho, em um trecho de subida íngreme, já quase sem fôlego, encontramos um casal idoso que nos incentivou com um “Avanti, avanti”. Com certeza seguimos em frente.

A visita valeu a pena, deu para ter uma boa idéia da “casinha de praia” do imperador. A volta para o centro do vilarejo foi mais tranquila: paramos, tomamos um delicioso sorvete e exploramos as ruas de hotéis chiques e lojas de griffe. Um charme a cidade.

Ainda tivemos tempo de um café na Piazzeta, esperando deparar com algum artista famoso, um cineasta ou escritor – afinal Capri é a ilha dos famosos. Não encontramos nenhuma celebridade, mas as pessoas anônimas que ali degustavam seu vinho, café ou sorvete, tinham no rosto expressões de encantamento com o local que as tornavam muito especiais.Pegamos o último funicular para a Marina Grande, de onde sairia nosso barco para Sorrento.

...de Sorrento iríamos para Pompeia...

Um comentário:

  1. Olá ,conheçam também a ilha de Boipeba é um lugar maravilhoso, informações deixo aqui uns sites com todas as informações sobre Boipeba:www.boipebatur.com.br,www.boipeba.ws.com,informações atualizadas e completas.

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