sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Copenhague : uma maratona de museus

Começamos nossa maratona de museus pela Galeria Ny Carlsberg Glyptotek, a mais elegante galeria de arte, inaugurada em 1897 por Carl Jacobsen, filho do fundador da cervejaria Carlsberg. A galeria, instalada em um edifíco neoclássico, é maravilhosa: as salas que abrigam as obras de arte são especiais. Carl Jacobsen desejava um prédio "com uma beleza própria, para o qual as pessoas se sentissem irresistivelmente atraídas". Literalmente, foi assim que eu me senti: não sabia se admirava as obras expostas ou a construção do ambiente que as recebia.
Além da grande coleção de esculturas romanas e gregas, há várias peças do Egito. A coleção de pinturas se destaca pela quantidade de obras dinamarquesas e francesas.
É possível ver obras de Monet, Manet, Degas, Guaguin, Van Gogh, Toulouse Lautrec e Rodin.


Da galeria, fomos direto para o National Museum, instalado em uma residência real do século 18 restaurada. As exposições ali são muito bem apresentadas; as salas de exposições sobre a cultura viking, fantásticas. Muitas das peças provem de ilhas dinarmaquesas, mas as seções mais interessantes são as dos períodos medieval e renascentista. Muitas obras pertenciam aos reis dinamarqueses renascentistas Christian III e IV e Frederik II.
Foram sete horas passeando pela história – sentimo-nos extasiados.


Continuamos até o Frihedsmuseet ,museu que comemora a resistência dinamarquesa na 2a. guerra mundial, que salvou 7000 judeus.



Continuamos a caminhada até chegar a Langelinie, uma bonita área da cidade, à beira mar. A caminhada ao longo de Langelinie nos levou até o parque Churchillparken, a igreja Inglesa, a bela fonte Gefion, com águas cristalinas,




chegando finalmente ao mais famoso monumento de Copenhagem: Den Lille Havfrue.


A estátua da pequena Sereia não chega a ser decepcionante, mas nada mais é do que uma pequena sereia de bronze – originada dos contos de um escritor (Hans Christian Andersen) – colocada em cima de uma pedra às margens do canal. A escultura foi esculpida por Edward Eriksen,em 1913.
De lá seguimos para o Forte Kastellet, construído por Cristiano IV, no século XVI. Hoje é usado pelo exército dinamarquês e fica fechado ao público. Mas é possível explorar seus gramados e apreciar seus antigos canhões.

Ainda conseguimos chegar à Galeria Nacional de Arte (Statens Musem for Kunst), maravilhosa – pena que tivemos apenas uma hora para explorá-la. Pouco tempo, mas vimos muito. Fantástica!




Para voltar, agora que estávamos com passe livre, usamos o transporte público. Tomamos o ônibus e fomos para o Parque Tivoli.
Havia lido que o Parque Tivoli é ainda mais belo ao anoitecer, quando as milhares de pequenas lâmpadas o iluminam e as apresentações de bandas de jazz são mais frenquentes. Ainda era dia, estávamos no verão e só escureceria depois das 22h. Então saímos a explorar o parque e “coincidentemente” encontramos nossos amigos. Acho que todos os turistas terminam o dia no parque.

O Tivoli principal parque de diversões do país, é um dos maiores da Europa, situa-se bem ao lado da estação central. Inaugurado em 1843, o Tivoli tem uma entrada apoteótica, que lembra mais algum palácio rococó com luzes néon. Cruzando seus portões, vêem-se tradicionais brinquedos vertiginosos, como montanhas russas, geringonças giratórias etc., além de diversos restaurantes. O que mais me chamou a atenção no parque foi o Edifício Nimb - maravilhoso!





Decidimos jantar com nossos amigos em um dos restaurantes do local, esperar as luzes iluminarem o parque para, então, descansarmos.

O dia seguinte a maratona seria nos castelos...

Um comentário:

  1. A Escandinávia é uma delícia!!! Estive por lá mais ou menos na mesma época dos seus posts. Fotos incríveis. Você é psicologa ou fotógrafa???rsrsrs
    Bj
    Claudia

    ResponderExcluir