quarta-feira, 30 de setembro de 2009

de volta a Copenhague...Christiania

Chegamos a Copenhague às 14h. Tínhamos planejado visitar todos os pontos turísticos que não requeressem ingresso. Havíamos decidido comprar o passe de 48h, mas só valeria a pena comprá-lo no dia seguinte e começar a visitar os museus e castelos logo cedo. Então tomamos um ônibus na estação de trem e fomos direto para Christiania, uma “cidade livre”, indicada como o terceiro ponto turístico mais visitado em Copenhague.


Christiania é uma comunidade independente e autogestionada, localizada em uma antiga área abandonada de bases militares. Foi ocupada em 1971 por alguns milhares de hippies, anarquistas, artistas e músicos, como uma forma de protesto ao governo da Dinamarca.
Os primeiros ocupantes da área, que mais tarde viria a ser nomeada de Christiania, tinham como ideal comum a rejeição a certos valores morais e convenções sociais e, principalmente, aos ideais capitalistas que assolaram a Europa no contexto pós-Segunda Guerra Mundial. É uma comunidade hippie bem no meio da cidade, que possui suas próprias regras, respeitadas pelo resto dos cidadãos de Copenhague.
Um lugar interessante para conhecer justamente pela historia, mas a minha impressão foi de um local estranho, com casas de madeira grafitadas, chão de terra batida e uma porção de gente que vai lá só pra fumar maconha. É claro que existe toda uma ideologia presente no local que não pode ser ignorada, mas a imagem transmitida não agrada. Eu, particularmente, achei o lugar tenso, não me senti à vontade e quis logo sair dali.

No caminho de volta, vimos a igreja Vor Frelsers. Havíamos lido que era possível subir seus 400 degraus para chegar ao topo da torre. Estávamos dispostos a subi-los, mas infelizmente, ou felizmente, a igreja estava fechada.



Voltamos, então, para o centro da cidade caminhando, explorando cada detalhe – tínhamos tempo.
Passamos pelo Børsen,antiga Bolsa de valores de Copenhague...


e seguimos caminhando...


Caminhando sem rumo, chegamos novamente ao cais Nyhavn – dessa vez fizemos como os locais: passamos pelo mercado, compramos cerveja e a tomamos sentados no beira do cais. Ficamos ali apreciando o movimento.

Voltamos para o hotel, com a sensação de dever cumprido.
Já pensando no dia seguinte...

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