Nossa viagem a Rússia
A partida
Finalmente chegou o tão esperado dia.
Estávamos um pouco tensos, pois nessa semana, surge nos noticiários impressos e televisivos a notícia de uma possível pandemia de uma “gripe suína” – um vírus sobre o qual ainda não se sabia nada – portanto, a recomendação era que as viagens internacionais fossem remarcadas. Nós decidimos correr o risco, mas não tínhamos ideia de como seria nos aeroportos. Havia fiscalização e também uma série de averiguações, fato esse que fez com que quase perdêssemos nosso voo. Quase... pois, embarcamos para uma viagem que se revelou muito tranquila em todos os aeroportos.
Foi surpreendente: muito, mas muito tranquilo. O aeroporto, de fácil locomoção, muito bem sinalizado – em inglês; funcionários do controle de passaporte, educados e gentis, não fizeram nenhuma pergunta sobre hotel, seguro, intourist – nadinha. Já passei por aeroportos onde o controle era muito mais exigente.
Do aeroporto ao centro foram largas avenidas, construções históricas e uma infinidade de letreiros com inscrições no enigmático alfabeto cirílico, que fazia aumentar ainda mais nossa curiosidade sobre o que estava por vir naquele lugar sobre o qual tínhamos lido e ouvido falar tanto
Estávamos ansiosos para iniciarmos nossa programação. Após nos acomodarmos,solicitamos um táxi na recepção e fomos jantar. Resolvemos caminhar, o que foi muito interessante, pois ali já começamos a sentir a cidade e nos encantarmos por ela.
Dia 2
Finalmente Moscou e seus tesouros históricos seriam vistos e sentidos por nós.Moscou (em russo: Москва, lido Maskvá) é a maior cidade e a capital da Rússia. Tem cerca de 12,2 milhões de habitantes na sua área metropolitana, o que a torna a maior da Europa em termos populacionais.
Capital da Rússia desde 1918 e capital do comunismo até a derrocada do Império Soviético em 1991, Moscou mantém seu jeito de cidade extraída de um conto de fadas, com as cúpulas de suas igrejas em formato de bulbo. Nenhuma outra polis traduziu o sonho da construção de uma sociedade igualitária, com edifícios e hotéis gigantescos, onde todos tivessem acesso, por exemplo, à cultura – mais de 30 teatros e 900 bibliotecas.
Hoje, a maior metrópole russa se rendeu à sociedade de consumo e já não tem apenas bonecas matryoshkas (de madeira, que se encaixam uma dentro da outra): você pode encontrar o que quiser em Moscou – de roupas de grifes famosas aos últimos modelos da Nike e, claro, o McDonald.
Moscou é, Além do poder político, é a cidade onde reside o "centro" da Igreja Ortodoxa Russa. Mundialmente conhecida pelos seus monumentos e pelo grande patrimônio cultural, tem como símbolos o kremlin e a Praça Vermelha.

Moscou é, Além do poder político, é a cidade onde reside o "centro" da Igreja Ortodoxa Russa. Mundialmente conhecida pelos seus monumentos e pelo grande patrimônio cultural, tem como símbolos o kremlin e a Praça Vermelha.

Kremlin é uma fortaleza situada no centro da cidade, às margens do Rio Moscou – serve de sede do governo da Rússia . Ocupa cerca de 30 hectares, rodeado por uma muralha de 2 quilômetros de extensão, com vinte torres, das quais a principal é a Torre do Salvador (ou Torre Spasskaya) – portão por onde entramos e no qual de imediato, ficamos tomados por uma sensação indescritível – o lugar emana poder e nos fez pensar em tudo que ali ocorreu.
Foi construído primeiramente em madeira, em 1156. Oitenta e dois anos depois foi destruído pelo fogo e reconstruído em pedra branca, em 1368. Foi mais uma vez destruído pelos tártaros e sua feição atual é obra dos arquitetos italianos Fiovaranti, Sofari, Sforza, Rufo e Aloiso, todos eles contratados por Ivan III.
Esse imenso complexo tem sido durante séculos testemunha de eventos históricos e dramáticos da História da Rússia. Dele, Ivan, o Terrível, e Stalin orquestraram o seu terror; Napoleão observou Moscou em chamas; Lênin modelou sua ditadura do proletariado; Kruchev sustentou a guerra fria; Gorbachev instaurou a Perestroika e Boris Yeltsin tramou a nova Rússia.
Esse imenso complexo tem sido durante séculos testemunha de eventos históricos e dramáticos da História da Rússia. Dele, Ivan, o Terrível, e Stalin orquestraram o seu terror; Napoleão observou Moscou em chamas; Lênin modelou sua ditadura do proletariado; Kruchev sustentou a guerra fria; Gorbachev instaurou a Perestroika e Boris Yeltsin tramou a nova Rússia.
Começamos nossa visita pelo Palácio do Arsenal do Kremlin, um edifício onde está instalado um dos mais famosos museus de Artes Aplicadas da Rússia. Situado na parte sudoeste do Kremlin, perto da sua entrada sob a Torre Borowizki, no edifício exibem-se exposições, datada do ano de 1851. Nos dois pisos do palácio encontram-se, entre outras coisas, armas históricas, peças de joalharia, insígnias reais (incluindo o famoso Gorro dos Monarcas) e peças exclusivas de artesanato em ouro e prata datadas do período entre o século XIII e o século XIX.
No mesmo edifício está a exposição estatal permanente do Fundo dos Diamantes, com peças particularmente valiosas de joalharia artesanal, relíquias dos czares e raras gemas preciosas.
Atualmente o Palácio do Arsenal pode ser visitado tanto por grupos organizados como por visitantes individuais, custando o bilhete de entrada regular cerca de 700 rublos. Globalmente, e sem contar com o Fundo dos Diamantes, o Palácio do Arsenal contém mais de 4.000 peças em exposição.
Atualmente o Palácio do Arsenal pode ser visitado tanto por grupos organizados como por visitantes individuais, custando o bilhete de entrada regular cerca de 700 rublos. Globalmente, e sem contar com o Fundo dos Diamantes, o Palácio do Arsenal contém mais de 4.000 peças em exposição.


Seguimos caminhando pelos jardins, que nos presentearam com um colorido fantástico – estávamos na primavera!!!!!!!! Os canteiros de tulipas de todas as cores, os vários tons de verdes das árvores com suas folhas recentes, as flores de macieiras e cerejeiras – era simplesmente arrebatador!O dia estava perfeito.
O caminho nos levava para a Praça das Catedrais, onde se ergue o Campanário de Ivan, O Grande, com altura total de 81 metros, paredes de 2,5 a 5 metros de espessura e duas imponentes cúpulas douradas. Composto por dois corpos de pedra branca de três andares cada um, o campanário é a estrutura mais alta do Kremlin. Foi desenhado pelo italiano Marco Bono. Ao pé do campanário encontra-se o famoso o Sino de Ivan, o Grande, a jóia do Renascimento russo. Chamado de Sino da Assunção era encarregado de anunciar as grandes celebrações e também a morte dos Czares, com três fúnebres tangidos. Foi fundido por Zavjalov e Rusinov no século XIX. É considerado o maior sino do mundo e um expressivo monumento da arte russa de fundição do século XVIII. Mede 6 metros de altura e 6,6 metros de diâmetro e pesa 64 toneladas. Sua superfície de bronze traz a efígie do imperador Alexei e da imperatriz Anna, que decretaram a criação da primeira versão do sino.
Vimos a seguir a Catedral do Arcanjo São Miguel, construída por Lamberti de Montagna, de 1505 a 1508, dedicada ao arcanjo que a nomeia, considerado guardião dos príncipes de Moscou. Esse edifício de grande elegância e beleza, que segue os padrões do Renascimento italiano, acabou com o sóbrio estilo das construções do Kremlin. Seu estilo é essencialmente russo bizantino, embora apresentem, no exterior, muitos traços da renascença veneziana. Em seu interior destacam-se o ícone do Arcanjo São Miguel de Zubov e Zolotarev e as capelas funerárias dos Czares e suas famílias com 46 sarcófagos, entre os quais sobressaem o do Príncipe Vsevolodovic, o do Czar Fiodor Ivamovic e o de Ivan, o Terrível, enfeitado com um retrato do temido Czar, realizado por Gerasimov. Na sacristia podem-se admirar formosos afrescos datados de 1564.

À direita desse edifício fica a Catedral dos Doze Apóstolos, rematada por cinco cúpulas de grande beleza e em cujo interior pode-se ver um precioso iconostásio. Contíguo à Catedral, o Palácio dos Patriarcas, obra de Ochiebinim e Konstantinov, apresenta, como característica essencial, a inexistência de qualquer coluna de apoio aos 28 metros quadrados da Sala da Cruz.
Seguimos, visitando a Catedral da Assunção, catedral construída por Fioravanti, nos anos 1475 e 1479, por ordem de Ivam III. No exterior atraem a atenção a fachada e as cinco cúpulas douradas em forma de bulbo. O interior guarda como peças excepcionais o ícone do século XIII "São Jorge", considerado a melhor obra da escola de Novgorod, que faz parte de um impressionante iconostásio de 16 metros de altura; os afrescos de 1642, resgatados por uma excelente restauração e uma cópia da imagem mais venerada pelos ortodoxos, a Virgem Vladimir. O original dessa peça, pintada por um artista de Bizâncio, é conservado na Galeria Tretyakov. Essa catedral era o lugar onde os Czares eram coroados e também onde eram enterrados os patriarcas e metropolitas da Igreja Ortodoxa russa. A riqueza do edifício religioso era tão impressionante que em 1812 os franceses obtiveram dele 288 quilos de ouro e cinco toneladas de prata. Com a prata recuperada após a retirada das tropas de Napoleão, fundiu-se a lâmpada central da catedral.
Foi interessante também visitar, nessa praça, a Igreja do Manto da Virgem – uma delicada construção de uma única cúpula, ao lado da porta oeste da Catedral da Assunção, erguida entre 1484 e 1486 como capela privada dos chefes da Igreja. É inteiramente construída em estilo russo. As paredes, tetos e pilares do interior são cobertos de afrescos do século XVII, com seu maravilhoso iconostásio de 1627, realizado por Nazariy Istomim, sendo o edifício civil moscovita mais antigo.
Ao leste da catedral avistamos a Câmara de Facetas, que não pode ser visitada a não ser que se pertença a uma delegação oficial ou se obtenha uma permissão especial. O nome do palácio vem da forma da fachada oriental, decorada com linhas horizontais de pedras angulosas , dando a impressão duma superfície facetada. Construiu-se o palácio em 1487, por determinação do grão-príncipe Ivã III,o grande, uma das primeiras construções de pedra do Kremlin, após uma série de incêndios que devastaram repetidamente a fortaleza, até aí predominantemente de madeira. A construção do Palácio das Facetas ficou a cargo de dois arquitetos italianos, Marco Ruffo e Pietro Antonio Solari.
Nosso tour pelo Kremlin foi inesquecível, deslumbrante. Acredito que poderia encher uma página descrevendo a sensação que sentimos de estar lá e termos tido a oportunidade de conferir de perto tudo aquilo. Só vivenciando!
Dia 3
Teríamos pela manhã um tour pela cidade, de carro. Saímos do hotel às 9h. Começamos com uma visita à Catedral de Cristo Salvador considerada um ícone do renascimento cristão ortodoxo na Rússia. É um marco na cidade, não apenas por sua grande beleza – a torre principal tem 103 metros de altura – mas também por sua história que tem início no século XIX, quando, após a vitória do exército russo sobre as forças napoleônicas, o então imperador russo Alexandre I decidiu construir uma catedral em honra de seus soldados mortos. Foi inaugurada no dia 26 de maio de 1883, com a coroação do imperador Alexandre III.
Nos anos 90, após a queda da URSS, o Patriarcado de Moscou liderou um movimento para a reconstrução da catedral. Depois de muita luta do patriarcado, com o apoio da sociedade, o governo pós-comunismo apoiou a ideia. A catedral foi reinaugurada em 2000, idêntica à catedral original. Os melhores pintores da Academia de belas Artes da Rússia contribuíram na sua pintura. Seus belos ícones, porém, foram pintados por monges ortodoxos.
O lugar é simplesmente fantástico! No interior da igreja pude observar as pessoas e seus rituais religiosos. Elas acendiam velas e tinham uma forma peculiar de agradecer. Nossa guia nos explicou cada gesto e como cada canto da igreja tinha um símbolo e uma razão de ali estar. Eu, claro... acendi uma vela e fiz o mesmo ritual observado. Saí dali em estado de graça. Lá fora, o dia continuava lindo e os canteiros de papoulas, que rodeavam a igreja, divinos assim como ela.
O lugar é simplesmente fantástico! No interior da igreja pude observar as pessoas e seus rituais religiosos. Elas acendiam velas e tinham uma forma peculiar de agradecer. Nossa guia nos explicou cada gesto e como cada canto da igreja tinha um símbolo e uma razão de ali estar. Eu, claro... acendi uma vela e fiz o mesmo ritual observado. Saí dali em estado de graça. Lá fora, o dia continuava lindo e os canteiros de papoulas, que rodeavam a igreja, divinos assim como ela.
Dali passamos pelo monumento a Pedro, o Grande – Petry VeliKomu – situado junto a uma ilhota formada pelo rio Moskva e o canal Vodootvodnyi. O monumento tem 55 metros de altura e representa Pedro no comando de uma caravela com velas enfurnadas. Em sua base é reproduzido artificialmente o movimento de ondas do mar. Segundo a nossa guia, os moscovitas acreditam que o monumento está mais ligado a São Petersburgo do que a Moscou.
De lá seguimos para dois lugares, interessantes, esses sim! – realmente foi algo que nossa guia acrescentou: não tinha lido sobre eles em nenhum dos meus guias. E, particularmente, gostei muito, justamente pelo simbolismo envolvido. Primeiro, na Bolotnaya Square, em um parque. Lá vimos um grupo de esculturas criadas pelo artista russo Mikhail Shemyakin, intituladas “As crianças vítimas dos vícios adultos”. Segundo nossa guia, as esculturas foram concebidas e realizadas como um símbolo e um apelo à luta pela salvação das crianças de hoje e das futuras gerações contra os vícios dos adultos. São doze esculturas de bronze, que mostram o adulto e seus vícios, como o alcoolismo, a tóxico dependência, a gula e a prostituição, que afetam as crianças.

O segundo lugar foi a ponte Lushkov,conhecida como a “Ponte dos amantes”. Os recém-casados de Moscou encontraram uma maneira diferente de tentar eternizar o amor. Após o matrimônio, eles vão à ponte e colocam um cadeado na ferragem do local. O credo diz que o amor do casal durará enquanto os cadeados permanecerem fechados. Para garantir que ninguém abra o coração de seus amados, eles jogam a chave da tranca no rio Moscou. Quando a tradição começou, as autoridades serravam os cadeados da ponte por julgarem que prejudicavam a decoração da mesma. No entanto, devido à grande quantidade de cadeados de todos os tipos e tamanhos que eram colocados no local, a administração da capital russa decidiu permitir que a mania prosseguisse. Então a prefeitura resolveu "plantar" uma alameda de árvores ao longo do Canal da Liberdade do rio Moscou – “Arvore do amor” – para que os cadeados fossem locados na s ferragens da ponte. Achei o máximo. Pena que não tínhamos nenhum cadeado, senão, com certeza teríamos deixado um ali.
Nosso tour seguiu com uma visita ao Mosteiro de Novodievichi, segundo conjunto arquitetônico de importância em Moscou, depois do Kremlin, rodeado por muralhas de 11 metros de altura. No interior levantam-se várias igrejas, entre as quais destacam-se Nossa Senhora de Smolensk, com o iconostásio mais formoso de Moscou e um tesouro muito valioso; a Igreja da Transfiguração, de estilo barroco; alguns palácios e um formoso cemitério, onde estão enterrados artistas e cientistas russos muito conhecidos, como Chejov, Mayakovski, Fadeev e Eisenstein entre outros. É um monumento histórico do século XVI e famoso pela sua arquitetura barroca, batizada de "Barroco Narýshkin" ou "Moscovita". Foi nesse convento que ficou isolada a irmã mais velha de Pedro I, por ter organizado uma revolta contra ele, tentando usurpar o trono.
De lá seguimos para Colina Vorobyovy Gory, situada ao sul da cidade, na margem oposta do rio Moskva, junto ao estádio Luzhniki e aos prédios universitários, de onde se tem uma excelente vista de Moscou.
Nosso compromisso com a guia se encerrou por volta de uma hora da tarde. Dali em diante, estaria por nossa conta. Foi interessante e bastante produtiva sua companhia, mas, sinceramente, estava sentindo falta de explorar a cidade sem traçar roteiro, me “perder” pelas ruas, observar detalhes, sentir o movimento das pessoas sem me preocupar em cumprir um trajeto predefinido. Aprendi, nas minhas viagens, que a melhor forma de conhecer um lugar é se perder nele. Eu particularmente, uso dessa estratégia para desenvolver e potencializar todos os meus sentidos; como tenho limitação com a comunicação verbal, tenho que observar muito e para mim isso é fantástico. Claro que antes eu já havia lido muito sobre o lugar, carrego comigo uma série de mapas e guias em português e faço um esforço enorme para me comunicar com as pessoas do local. Aprendi também que a linguagem gestual funciona muito, quando não é possível a comunicação verbal; e sempre encontramos pessoas boas pelo caminho.
Teríamos parte da tarde para explorar alguns lugares. Pouco tempo, porque tínhamos agendado para a noite ver o balé Giselle, no teatro Bolsoi. Os tickets tinham sido comprados pela internet, antes de sairmos do Brasil. E funcionou: no dia em que chegamos ao hotel, já estava lá um envelope – lindo; vermelho e dourado com nosso nome e o ticket. Perfeito!
Nossos amigos haviam marcado encontro com uma pessoa brasileira que estava morando em Moscou, com a qual passariam a tarde. Nós decidimos não ir e explorar a cidade, sozinhos.
Como o tempo à tarde era limitado, resolvemos visitar algumas estações de metrô e algumas ruas próximas ao Kremlin. Percorremos mais uma vez os Jardins de Alexandre (Alexandrovsky Sad), considerados o primeiro parque público de Moscou, onde turistas, moscovitas e guardas russos respiram o pouco de área verde que há no centro da cidade. Visitamos a Tumba do Soldado Desconhecido (Mogila Neizvestnovo Soldata), no qual e, uma chama eternamente acesa homenageia os mortos da Segunda Guerra Mundial. Uma troca da guarda acontece a cada hora. Tivemos sorte: na hora em que estávamos lá, deu início uma troca – um ritual sempre muito interessante de se observar. Nesta, especificamente, chamou-me a atenção a marcha. Os soldados conseguiam elevar as pernas em um ângulo 90 graus – incrível! Eu ficava pensando: gente eles vão cair! Não, não caíram, foi um espetáculo.
Nossos amigos haviam marcado encontro com uma pessoa brasileira que estava morando em Moscou, com a qual passariam a tarde. Nós decidimos não ir e explorar a cidade, sozinhos.
Como o tempo à tarde era limitado, resolvemos visitar algumas estações de metrô e algumas ruas próximas ao Kremlin. Percorremos mais uma vez os Jardins de Alexandre (Alexandrovsky Sad), considerados o primeiro parque público de Moscou, onde turistas, moscovitas e guardas russos respiram o pouco de área verde que há no centro da cidade. Visitamos a Tumba do Soldado Desconhecido (Mogila Neizvestnovo Soldata), no qual e, uma chama eternamente acesa homenageia os mortos da Segunda Guerra Mundial. Uma troca da guarda acontece a cada hora. Tivemos sorte: na hora em que estávamos lá, deu início uma troca – um ritual sempre muito interessante de se observar. Nesta, especificamente, chamou-me a atenção a marcha. Os soldados conseguiam elevar as pernas em um ângulo 90 graus – incrível! Eu ficava pensando: gente eles vão cair! Não, não caíram, foi um espetáculo.
Percorremos algumas ruas e avenidas próximas como Ulitsa Tverskaja, uma das principais avenidas comerciais; a Ulitsa Kujbyseva que acolhe, sobretudo, ministérios e escritórios públicos; a Ulitsa Frunze que congrega vários prédios de importância, como a Casa de Dostoievski, a Biblioteca Fundamental de Ciências Sociais da Academia de Ciências, com cinco milhões de publicações empresas e as Casas de Chaikovski e Rubinstein.
Nosso próximo passo seria explorar algumas estações de metrô. Havia lido que algumas estações de metrô eram verdadeiras galerias de arte. Partimos da estação Arbatskaya, localizada na Rua Arbat, rua que havíamos explorado. Já dentro do metrô, conferimos nossos guia ,selecionamos algumas e fomos conferir se realmente valia a pena. Valeu.O metrô de Moscou foi construído durante o governo de Joseph Stálin, em 1935, é um dos mais frequentados do mundo (uns 8 milhões de pessoas sobem e descem dos vagões por dia, numa cidade de pouco mais de 10 milhões) e tem 171 estações, numa rede de 12 linhas. Algumas estações construídas durante a Segunda Guerra Mundial ou que passam sob o rio Moscou são profundas e foram planejadas para serem abrigos seguros em caso de bombardeio.
Visitamos as estações: Komsomolskaya, cujos painéis são uma autêntica aula da História russa; a estação Mayakovskaya, que tem um teto de mosaico de tirar o fôlego; a estação Park Pobedy, a mais profunda da cidade; a estação Baumanskaya, com seu painel em mármore que celebra as revoluções Bolcheviques de 1905 e 1917. Seguimos depois para a não menos bonita e interessante Belorusskaya, a estação que nos levaria de volta até o hotel.
Nosso próximo passo seria explorar algumas estações de metrô. Havia lido que algumas estações de metrô eram verdadeiras galerias de arte. Partimos da estação Arbatskaya, localizada na Rua Arbat, rua que havíamos explorado. Já dentro do metrô, conferimos nossos guia ,selecionamos algumas e fomos conferir se realmente valia a pena. Valeu.O metrô de Moscou foi construído durante o governo de Joseph Stálin, em 1935, é um dos mais frequentados do mundo (uns 8 milhões de pessoas sobem e descem dos vagões por dia, numa cidade de pouco mais de 10 milhões) e tem 171 estações, numa rede de 12 linhas. Algumas estações construídas durante a Segunda Guerra Mundial ou que passam sob o rio Moscou são profundas e foram planejadas para serem abrigos seguros em caso de bombardeio.
Visitamos as estações: Komsomolskaya, cujos painéis são uma autêntica aula da História russa; a estação Mayakovskaya, que tem um teto de mosaico de tirar o fôlego; a estação Park Pobedy, a mais profunda da cidade; a estação Baumanskaya, com seu painel em mármore que celebra as revoluções Bolcheviques de 1905 e 1917. Seguimos depois para a não menos bonita e interessante Belorusskaya, a estação que nos levaria de volta até o hotel.
Chegamos ao hotel por volta das 17h, o teatro estava marcado para as 19h. Pensamos: temos tempo para um bom banho e descansarmos antes. Programamos tomar um táxi; descemos para a recepção às 18h. Quando solicitamos o táxi para o teatro, a recepcionista nos disse que não conseguiríamos chegar a tempo. Pois é, só nos esquecemos desse pequeno detalhe, lá eles também tem horário de “pico”, ficamos muito preocupados com a informação, tudo que não podia acontecer era perdermos o espetáculo no Teatro Bolshoi. Era a única oportunidade de conhecê-lo. Mas, como tudo conspira a favor, ainda bem – o nosso motorista foi fantástico e rápido. Chegamos a tempo e, ainda antes dos nossos amigos, o qual havia combinado de encontrar lá.
O Teatro Bolshoi é um teatro e companhia de ópera reconhecido como uma das melhores companhias de balé e ópera do mundo. Foi fundado em 1825. Assistimos à apresentação de um balé clássico: Giselle - o espetáculo contava a história de uma jovem pura e humilde que se desespera e morre ao se dar conta da irrealização de seu amor por um duque. Apesar disso, com os sentimentos ainda vivos, seu espírito segue protegendo o amado. Foi belíssimo, inesquecível!
Saímos do teatro, pegamos o metrô na estação ao lado – Teatralnaya – e fomos até a Praça Pushkin, onde está localizado o Café Pushkin, um restaurante que nos haviam indicado por ser uma mansão do século 19, com um antigo elevador e três grandes salões em três níveis; e a decoração do interior que revive a maravilhosa atmosfera do início do século 20. No primeiro andar, a sala lembra uma antiga farmácia do século 19, com objetos como balões graduados, óculos e medição farmacêutica. No segundo, a "Biblioteca", sala com telescópios e globos terrestres, livros antigos e xilografia. O terceiro, "mezanino", que é o balcão da "Biblioteca" sala. Jantamos lá, claro, comida típica e vinho russo. Foi um dia e noite memoráveis. Voltamos para o hotel em estado de graça.
Dia 4
Dia 4
Teríamos o dia inteiro livre para explorar alguns lugares ainda não vistos por nós. A nossa programação era começar bem cedo o dia. Nossos amigos tinham planejado descansar um pouco mais pela manhã, então saímos sem eles.
Do que havíamos proposto a visitar em Moscou, faltava a Galeria Tretyakov. Resolvemos ir de metrô.
A Galeria Tretyakov é um museu russo dedicado à preservação e divulgação da arte nacional da Rússia . Seu acervo é voltado exclusivamente para a arte russa ou para artistas que tenham tido algum contato estreito com ela, e é um dos mais importantes do mundo em seu gênero. A Galeria foi fundada em 1856 com as primeiras aquisições de obras pelo colecionador Pavel Mikhaylovich Tretyakov .
Na galeria, tudo é fabuloso, mas uma das telas que me impressionou muito foi a do Ivã, o Terrível, depois de matar o seu filho, por Ilya Repin . Retrata a violência que cercava o mundo de Ivan, o qual não podia deixar de fazer vítimas na sua própria família e por sua própria mão. Em novembro de 1581, diz-se que num acidente, quanto estava em pleno acesso de fúria, Ivan matou um dos seus filhos com um golpe de atiçador na cabeça do jovem, também chamado de Ivan.
Do que havíamos proposto a visitar em Moscou, faltava a Galeria Tretyakov. Resolvemos ir de metrô.
A Galeria Tretyakov é um museu russo dedicado à preservação e divulgação da arte nacional da Rússia . Seu acervo é voltado exclusivamente para a arte russa ou para artistas que tenham tido algum contato estreito com ela, e é um dos mais importantes do mundo em seu gênero. A Galeria foi fundada em 1856 com as primeiras aquisições de obras pelo colecionador Pavel Mikhaylovich Tretyakov .
Na galeria, tudo é fabuloso, mas uma das telas que me impressionou muito foi a do Ivã, o Terrível, depois de matar o seu filho, por Ilya Repin . Retrata a violência que cercava o mundo de Ivan, o qual não podia deixar de fazer vítimas na sua própria família e por sua própria mão. Em novembro de 1581, diz-se que num acidente, quanto estava em pleno acesso de fúria, Ivan matou um dos seus filhos com um golpe de atiçador na cabeça do jovem, também chamado de Ivan.
De lá fomos caminhando até o Museu Pushkin de Belas Artes, maior museu de Moscou dedicado à arte européia, e um dos maiores do mundo neste gênero.
O Museu Pushkin possui uma das maiores e melhores coleções de réplicas de estatuária do mundo, executadas em gesso e preservando com perfeição formas e detalhes. As maiores criações da escultura da Antiguidade Clássica até o Renascimento estão representadas na coleção, iniciada pelo fundador do museu, Tsvetaev, que considerava a réplica de esculturas uma substituição perfeitamente válida para fins educativos. Até os dias de hoje essa seção desempenha um papel fundamental nas atividades pedagógicas da instituição.
O Museu Pushkin possui uma das maiores e melhores coleções de réplicas de estatuária do mundo, executadas em gesso e preservando com perfeição formas e detalhes. As maiores criações da escultura da Antiguidade Clássica até o Renascimento estão representadas na coleção, iniciada pelo fundador do museu, Tsvetaev, que considerava a réplica de esculturas uma substituição perfeitamente válida para fins educativos. Até os dias de hoje essa seção desempenha um papel fundamental nas atividades pedagógicas da instituição.
Ainda exploramos muito a região por ali, fomos revendo e prestando mais atenção aos detalhes até chegarmos de volta à Praça Vermelha.
A Praça Vermelha está ligada a numerosos acontecimentos da história do país. É o lugar escolhido pelos ocupantes do Kremlin para congregar, castigar ou celebrar, pois o que ali se passa é logo do conhecimento de todo o povo russo. Centro da vida de Moscou, a praça foi projetada por Ivan III, com o objetivo de criar um espaço aberto em frente ao kremlin que impedisse os incêndios freqüentes à época. Seu nome em língua local é Krasnaya Plochad. Krasnaya, em russo, significa bela, o que demonstra a ausência de relação do nome da praça com o comunismo ou com o sangue ali derramado. Somente no século XX veio a significar “Vermelha" também. De uma beleza estonteante, a praça é uma das maiores do mundo. Nela é proibido o tráfego de automóveis. Dela podem-se ver as muralhas do kremlin, a oeste; situado junto às muralhas está o Mausoléu de Lênin; por estar em processo de restauração, não tivemos a oportunidade de visitá-lo. No seu interior encontra-se o corpo mumificado do líder da revolução russa.
Ao sul da Praça Vermelha está um dos maiores ícones turísticos de Moscou – a Catedral de São Basílio,conhecida mundialmente por suas características cúpulas em forma de bulbo .Pertencente a Igreja Ortodoxa Russa , a catedral teve sua construção,entre 1555 e 1561, ordenada pelo Czar Ivan,o terrível , para comemorar a conquista do Cantão de Kazan. Depois de a construção terminada, mandou arrancar os olhos do arquiteto para que não pudesse construir outra igual.
Ao sul da Praça Vermelha está um dos maiores ícones turísticos de Moscou – a Catedral de São Basílio,conhecida mundialmente por suas características cúpulas em forma de bulbo .Pertencente a Igreja Ortodoxa Russa , a catedral teve sua construção,entre 1555 e 1561, ordenada pelo Czar Ivan,o terrível , para comemorar a conquista do Cantão de Kazan. Depois de a construção terminada, mandou arrancar os olhos do arquiteto para que não pudesse construir outra igual.
O diferencial nessa catedral é que são nove pequenas capelas conectadas entre si, formando um único conjunto, com características arquitetônicas e cores diferentes, o que pode ser facilmente constatado observando-se cada torre. Foi emocionante passar pelos labirintos que uniam as capelas e conferir seu interior, repleto de ícones dos séculos XVI e XVII, representando os santos dos dias das vitórias de Ivan, em suas batalhas.
Explorando a praça, agora com mais atenção vimos, quase escondida, à esquerda da entrada pela Porta da Ressurreição na Praça Vermelha, a Catedral Kazan: pequena igreja, cuja construção original, do século 17, foi destruída ao longo dos anos. Essa que se vê hoje foi reerguida, quase como uma réplica, em 1993. Seu interior é bem mais rústico do que os da maioria dos templos russos.
Outro monumento fantástico é o G U M (Gosudarstvenny Universalny Magazin), um imenso prédio em estilo vitoriano, que atravessa quase toda a Praça Vermelha, construído no século 19 para abrigar mais de mil lojas. No período comunista ficou às moscas, e hoje, devidamente reformado, está repleto de lojas e boutique caras.
Não tínhamos a intenção de visitar seu interior devido ao tempo de que dispúnhamos. Queria muito sentar em um restaurante com mesas na calçada e observar o vai e vem das pessoas – o que é uma das coisas que mais aprecio fazer. Mas, depois de alguns minutos lá sentados, desabou uma chuva e não tivemos outra opção a não ser correr para dentro do GUM; mas valeu a pena passar por suas arcadas e conferir seu estiloso interior, com teto de vidro e ferro. A chuva não demorou muito, foi o tempo de tomarmos um sorvete.
Não tínhamos a intenção de visitar seu interior devido ao tempo de que dispúnhamos. Queria muito sentar em um restaurante com mesas na calçada e observar o vai e vem das pessoas – o que é uma das coisas que mais aprecio fazer. Mas, depois de alguns minutos lá sentados, desabou uma chuva e não tivemos outra opção a não ser correr para dentro do GUM; mas valeu a pena passar por suas arcadas e conferir seu estiloso interior, com teto de vidro e ferro. A chuva não demorou muito, foi o tempo de tomarmos um sorvete.
Saímos caminhando, voltamos à Praça do Teatro em direção ao Hotel Metrópole, local escolhido para finalizarmos nossa estadia em Moscou.
O Hotel Metropol valia uma visita, é um histórico hotel no centro, construído em 1899, estilo Art Nouveau. Belíssimo, e tomar um champanhe em seu bar consagraria a nossa viagem a Moscou.
O Hotel Metropol valia uma visita, é um histórico hotel no centro, construído em 1899, estilo Art Nouveau. Belíssimo, e tomar um champanhe em seu bar consagraria a nossa viagem a Moscou.
Conhecer Moscou não é somente uma experiência incrível: faz rever conceitos políticos e estéticos.
Moscou não estava feia, cinzenta, com pessoas frias e não se revelou tão perigosa como havia lido em alguns relatos e ouvido falar. Não sei se foi a época – primavera estava: colorida, com uma variedade de tons de verdes de tirar o fôlego, canteiros de tulipas e árvores com folhas novas – lindas. As pessoas com as quais tivemos contato e das quais nos aproximamos para pedir ajuda, se revelaram simpáticas, atenciosas, bonitas. Uma moca à qual pedimos informação, diante da dificuldade de se expressar verbalmente, mudou seu trajeto e nos acompanhou até o Museu que buscávamos. O policiamento realmente é ostensivo e só não pudemos, mesmo, tirar fotos dos policiais – com certeza, teríamos problemas... Passamos por uma situação semelhante, só que assim que percebemos que seríamos abordados pelos policiais, mantivemos a calma, seguimos caminhando como se nada tivesse acontecido, eles seguiram seus caminhos e nós, o nosso.
E mais, não é difícil se situar em Moscou. A cidade é cortada pelo Rio Moskva,o que ajuda a servir de referência. O centro é envolvido por um anel rodoviário e entrecortado por diversas avenidas que conduzem ao miolo da cidade, onde está o Kremlin. Diversos prédios ou monumentos podem ser tomados como referência para orientar na caminhada.
Foi caminhando dessa forma e com um bom mapa na mão que atravessamos praticamente metade da cidade e vimos muitas coisas interessantes. É seguro caminhar em Moscou, bastando tomar os cuidados básicos de sempre, válidos para qualquer grande cidade do mundo. Depois de um dia e meio por nossa conta em Moscou, percebemos que sim, é possível conhecer Moscou sem guia – claro desde que você esteja disposto isso.
Adoramos Moscou!!! Saímos de lá convencidos que a cidade de Moscou pode ser diferente daquela retratada nos filmes de espionagem tipo 007. Há muito mais cores e nuances para serem descobertas e apreciadas.
À noite, finalmente, íamos pegar o Trem Flecha Vermelha para São Petersburgo.
Moscou não estava feia, cinzenta, com pessoas frias e não se revelou tão perigosa como havia lido em alguns relatos e ouvido falar. Não sei se foi a época – primavera estava: colorida, com uma variedade de tons de verdes de tirar o fôlego, canteiros de tulipas e árvores com folhas novas – lindas. As pessoas com as quais tivemos contato e das quais nos aproximamos para pedir ajuda, se revelaram simpáticas, atenciosas, bonitas. Uma moca à qual pedimos informação, diante da dificuldade de se expressar verbalmente, mudou seu trajeto e nos acompanhou até o Museu que buscávamos. O policiamento realmente é ostensivo e só não pudemos, mesmo, tirar fotos dos policiais – com certeza, teríamos problemas... Passamos por uma situação semelhante, só que assim que percebemos que seríamos abordados pelos policiais, mantivemos a calma, seguimos caminhando como se nada tivesse acontecido, eles seguiram seus caminhos e nós, o nosso.
E mais, não é difícil se situar em Moscou. A cidade é cortada pelo Rio Moskva,o que ajuda a servir de referência. O centro é envolvido por um anel rodoviário e entrecortado por diversas avenidas que conduzem ao miolo da cidade, onde está o Kremlin. Diversos prédios ou monumentos podem ser tomados como referência para orientar na caminhada.
Foi caminhando dessa forma e com um bom mapa na mão que atravessamos praticamente metade da cidade e vimos muitas coisas interessantes. É seguro caminhar em Moscou, bastando tomar os cuidados básicos de sempre, válidos para qualquer grande cidade do mundo. Depois de um dia e meio por nossa conta em Moscou, percebemos que sim, é possível conhecer Moscou sem guia – claro desde que você esteja disposto isso.
Adoramos Moscou!!! Saímos de lá convencidos que a cidade de Moscou pode ser diferente daquela retratada nos filmes de espionagem tipo 007. Há muito mais cores e nuances para serem descobertas e apreciadas.
À noite, finalmente, íamos pegar o Trem Flecha Vermelha para São Petersburgo.




























































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ResponderExcluirTambém adorei Moscou.
ResponderExcluirParabéns pelo blog. As fotos estão muito bonitas.
Vera, nào me surpreendi com o que vi, pois tudo que vem de vc é perfeito.Vc é a pessoa mais idealizadora que conheco.Parabéns,continue, pois sei que as sua lente é poderosa e o carinho com que faz tudo é terno.Voce é uma amiga irmà.mil beijos.
ResponderExcluirBlog Lindo!!! Fotos incríveis!!! De uma grande sensibilidade. Voltarei sempre.
ResponderExcluirBj
Claudia
Muito bom post, lendo tudo percebi que não é tão dificil assim se locomover por lá, era este meu medo (por causa do idioma e etc). Fiquei bem mais tranquila e motivada a ir até lá em nossa proxima viagem, em Outubro! Ah! As fotos tb estão lindas, parabéns!
ResponderExcluirSimone J.
Vera,
ResponderExcluirQue maravilha o seu blog. Adorei suas fotos e descrições, tanto de lugares que já estive (Noruega) como dos meus próximos destinos (Russia e Finlandia). Seria abusar pedir mais algumas dicas?
Voces foram a Russia por conta própria ou usaram alguma operadora brasileira ou russa?
Qual agencia/site usaram para comprar os bilhetes para o Bolshoi? Achei demais eles entregarem numa caixinha vermelha no hotel)
Vi que foram para São Petersburgo, voce vai fazer algum post ainda esta cidade? Tem alguma dica para comprar os ingressos para o Kirov?
Muito obrigada e mais uma vez, Parabéns pelo blog. Passarei sempre por aqui. Abraços e boas viagens
Otimo blog, ótimo relado, ótimas fotos e dicas.
ResponderExcluirMas como você relata no blog sobre o frio em São Petersburg gostaria de saber em que mes do ano ocorreu viagem.
Penso ir em maio próximo. Será que vou passar tanto frio assim?
Que bom ler seus comentários.Estou indo com meu marido e fiquei aliviada de saber que nao é tao difícil assim para quem está indo por conta própria.Minha expectativa é muito grande pois sou professora de história e aprecio muito a cultura deste povo.Parabéns pelo blog.
ResponderExcluirAdorei seu blog.Iremos p/RUSSIA em agosto e suas dicas serão valiosas, principalmente na questão de ser um lugar seguro e não tão dificil de desvendar.Obrigada e parabens.
ResponderExcluirAdorei seu Blog. Suas dicas me serão de muita valia.
ResponderExcluirPARABÉNS!!!!
as fotos sao lindas.o blog ficou otimo.Pretendo um dia ir para a russia
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